LCI e LCA: o que significam, como funcionam e vantagens

A LCI e a LCA são investimentos que possuem uma característica muito atrativa para quem faz aplicações frequentemente ou deseja começar a fazer.

Com essas letras de crédito se tornando ainda mais acessíveis, também vêm ficando cada vez mais no radar dos investidores.

Então, vem saber com mais detalhes o que é e como funciona cada uma delas, além das vantagens.

 O que são LCI e LCA

Pronto, agora você saberá o aspecto que tanto chama a atenção da LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e da LCA (Letra de Crédito do Agronegócio).

Ambos são tipos de investimento em renda fixa isentos de Imposto de Renda, que, inclusive, costumam garantir retornos consideravelmente superiores ao da caderneta de poupança.

Aliás, elas são até muito similares aos CDBs emitidos pelos bancos, no sentido de que quem compra esses papéis ‘empresta’ dinheiro para uma instituição financeira.

Dessa forma, em troca, recebem uma remuneração (ou os famosos juros) dentro do período em que mantiver esses recursos aplicados.

Vale revelar também que, de certa forma, não há diferença entre investir em LCI e LCA, a não ser o lastro do papel.

“Como assim?”

Por exemplo, as letras de crédito imobiliário são lastreadas na carteira de empréstimos vinculados ao setor imobiliário sustentado pelas instituições financeiras emissoras.

Enquanto isso, as letras de crédito do agronegócio são títulos usados para captar recursos aos participantes da cadeia do agronegócio.

Assim, acabam sendo empréstimos concedidos a produtores rurais ou cooperativas.

Como funcionam LCI e LCA

Para que compreenda de forma mais evidente como são os funcionamentos das LCIs e LCAs, vamos dividir a explicação em algumas categorias.

Rentabilidade

A remuneração aos investidores desses papéis pode ser tanto prefixada quanto pós-fixada, e até atrelada à variação da inflação (híbrida).

Veja só.

– Prefixadas: o investidor recebe uma taxa de juros definida já no momento da aplicação, podendo ser de 5% ou 7% ao ano, por exemplo. Com isso, é possível calcular a remuneração que ele obterá até o vencimento do papel.

– Pós-fixadas: aqui, o investidor conhece de antemão o indicador que servirá de referência para a remuneração da LCI ou da LCA, e o mais comum é a taxa do CDI. Assim, o retorno da aplicação segue a prática das variações do indicador.

– Atreladas à inflação: nesse caso, a remuneração tem uma parcela prefixada e outra pós-fixada – ou seja, híbrida. Os casos mais comuns são aqueles em que o papel assegura uma taxa de juros mais a variação da inflação – medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ou pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado).

 Liquidez

Na média, ambas são consideradas investimentos de liquidez inferior à de outros produtos de renda fixa.

Isto é, é um pouco menos simples transformar os papéis em dinheiro novamente, quando for resgatar os recursos, o que significa que não dá para sacar a qualquer momento.

Para quem tem o olho nas letras, o primeiro item de atenção é o prazo de carência, já que elas precisam obedecer a um período mínimo de investimento, determinado por regulação do CMN (Conselho Monetário Nacional).

Nas LCIs, o prazo mínimo é usualmente de 90 dias, valendo para as letras pré e pós-fixadas.

Porém, esse prazo pode ser bem maior quando a remuneração do título estiver atrelada a um índice de preços – caso a atualização do título for anual, 12 meses, ou se for mensal, 36 meses.

Nas LCAs, é bem semelhante, já que os prazos também são de 90 dias para as pré e pós-fixadas, e ainda de 12 meses para as letras atualizadas todo ano por um índice de preços.

Além do prazo de carência, os investidores devem considerar a possibilidade de resgatar as letras antes do vencimento.

Isso porque existem LCIs e LCAs com liquidez diária após cumprido o período mínimo de aplicação, o que quer dizer que o resgate pode ser feito a qualquer momento a partir dali.

Mas há também letras que só permitem o resgate na data do vencimento do papel, que costuma variar de um a três anos.

Risco

Quem compra esses papéis fica exposto ao risco geral da própria instituição financeira que os emitiu. Então, se o banco apresenta qualquer problema de liquidez, mesmo que não diretamente relacionado ao lastro das letras, os investidores também sentirão o impacto.

Enquanto isso, a vantagem fica por conta do fato de que tanto as letras imobiliárias quanto as do agronegócio são cobertas pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

Isso significa que, no caso de a instituição financeira quebrar, o investidor recebe de volta até R$ 250 mil do valor aplicado.

No entanto, há um ponto de atenção: a garantia é contabilizada por CPF e por instituição, portanto, se, além de LCIs ou LCAs, o investidor tiver dinheiro na conta corrente ou na caderneta de poupança da casa problemática, o limite para a devolução dos recursos vai incluir essas aplicações também.

Assim, caso o valor total ultrapasse R$ 250 mil, o excedente não será coberto.

Por isso, a recomendação usual sempre fica para diversificar, investindo em letras emitidas por diferentes instituições financeiras, o que até amplia o valor coberto pelo FGC.

Tributação e taxas

Como já antecipado, é nesse ponto em que está o maior atrativo das letras de crédito: tanto as LCIs quanto as LCAs são isentas de Imposto de Renda.

Isso quer dizer que a rentabilidade obtida já é líquida – ou seja, dela não é preciso descontar mais nada.

Vantagens e desvantagens de LCI e LCA

Como grande parte dos investimentos, ainda mais em tempos de juros baixos, alternativas como as LCIs e LCAs podem ser instrumentos interessantes.

Isso porque essas podem ser emitidas por instituições de diferentes portes, com diferentes segmentos de atuação e visando diferentes objetivos.

Com essa gama de variações, os investidores conseguem diversificar a carteira, contando com a garantia do FGC – ponto que outros instrumentos de renda fixa privada não oferecem. Além disso, com as letras envolvendo exposição ao risco de crédito de uma instituição financeira, a remuneração tende a ser mais alta.

Mesmo que não alcance o patamar de outros produtos de crédito privado, ela ainda pode ser vantajosa, já que não há existência de Imposto de Renda sobre a remuneração oferecida aos investidores. Quanto às desvantagens, a principal acabam sendo os prazos.

Por exemplo, para quem pode precisar do dinheiro de volta em pouco tempo, o investimento em LCIs ou LCAs pode se revelar um problema, já que há carências e os vencimentos não são, geralmente, muito curtos. Enquanto para quem busca investimentos para o longo prazo, também não é muito simples encontrar letras com vencimentos bem distantes.

Fonte: Blog XPeed School XP Investimentos

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