Explicamos as diferenças entre preço e valor dos investimentos. Dada a repercussão esperada, retornamos ao tema.
Por incontáveis vezes as pessoas nos relatam: “sou conservador, invisto em imóveis”. Nosso papel como assessoria não será julgar se essa decisão é correta, mas baseá-la em dados para torná-la o mais racional possível. Será mesmo que investir em imóveis é conservador? Conservadorismo está associado à previsibilidade de retornos. Este requisito não serve para investimentos em imóveis. É esperado por parte de um profissional responsável a transparência em explicar que existe probabilidade de ocorrência de tendências favoráveis ou não aos preços.
Esse é o racional para a compra de ações, certo? Ou seja, investir em imóveis pode ser tão arrojado quanto investir em ações. Existe uma expectativa em relação ao lucro, não uma certeza. Estamos falando então de investimentos em renda variável. Sim, a mesma categoria.
Mas, imóveis e ações são divergentes em liquidez. Para vender um imóvel vai ser preciso encontrar um comprador. Já o ambiente das bolsas de valores reúne interessados em comprar e vender ativos em tempo real. Seu dinheiro estará em seu bolso em dois dias úteis após a alienação. Em ambos os negócios, seu lucro ou prejuízo será contabilizado pela subtração entre os preços de venda e os custos. Encontramos aqui profundas diferenças.
Para as ações os custos se resumem à taxa de corretagem e emolumentos. Ambas taxas representam valores irrisórios, muito distantes dos 6% sobre o valor dos imóveis habitualmente comissionados aos corretores. Além disso, os imóveis precisarão ser escriturados, somando aos custos totais o valor do ITBI e emolumentos de cartório. Por falar em tributos, é necessário incluir IPTU e/ou ITR, os quais devem ser pagos anualmente. Outras disparidades pouco sutis são os custos de manutenção. Reformas para evitar depreciação e taxas de condomínio oneram os empreendimentos imobiliários.
Ambos os investimentos possuem um ponto fundamental em comum: precisam ser estudados! Dedique tempo antes de fazer o negócio. Elabore seus planos quando ainda estiver fora de qualquer mercado. Desenhe possíveis cenários. Tomar as decisões por perspectiva as torna menos emocionais. E, por fim, assuma riscos compatíveis com o seu perfil. Simples assim! Mas não se aventure em investimentos sem o acompanhamento de um profissional habilitado para qualquer que seja o segmento.
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